17 de novembro de 2008

DOS JORNAIS

À 2a feira aumenta-se o atraso do que deveria estar a ser feito, lendo o resto dos jornais da semana (teoricamente, está por detrás deste acto, a necessidade de saber o que deve ir para a reciclagem, libertando a casa, blá, blá, blá...).
Do suplemento de Economia do Expresso, retiro 3 ideias.
1. Alguma coisa está a mudar no país, no contexto económico. Há pouco tempo atrás, as notícias seriam sobre a falência de mais uma fábrica de curtumes, o sucesso de uma construtora civil (com os administradores ligados ao PSD, quase de certeza) ou imagens "descontraídas" daquela figura gorda e insuportável do tipo da Noite da Má Língua que tem a mania que percebe de futebol e de moda (tristemente enganado nos dois campos, helàs). Esta edição do suplemento era quase toda sobre empresas e acções ligadas às novas tecnologias. Coisas sólidas, de gente a trabalhar, a ganhar o seu, mas numa escala mundial e inovadora. O que foi bom.
2. Uma notícia era sobre agências de comunicação. O jornalista explicava quem são os as pessoas que ganham dinheiro a controlar a informação das empresas que sai para os jornais. Depois indignava-se com aquelas que vendem aos clientes a ideia de poderem controlar verdadeiramente a coisa, através de conhecimentos no meio jornalísticos ou até de "compra". Terá certamente razão, o nosso Cândido.
3. Um artigo de um jornalista a defender (subentende-se por todo o artigo) a absoluta necessidade de alargar o Porto de Lisboa. Como toda a gente sabe, a ideia é construir uma muralha de contentores, entre a cidade e o rio, para dar lucro a armadores e a várias empresas do sector. A coisa, como sempre, é colocada em termos dramáticos: ou se constrói exactamente como as partes interessadas exigem, ou será a a RUÍNA. Leia-se: "nunca mais barco nenhum virá descarregar a Lisboa SE continuarem as condições com que agora se satisfazem". Sem comentários. Mas é capaz de ligar com o ponto anterior...

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